Sou Cavalo-Marinho, que no ar se Afoga.
Enviado: 05 Jun 2012, 19:34
[align=center]SOU CAVALO-MARINHO, QUE NO AR SE AFOGA
Quando o sol se põe
E começa a noite
Como um velho peão
Eu me sinto eu
Pois o escuro é a luz
Que eu sigo sempre
E desperta ainda
O amor do eu
Essa paz sentida
Solidão que amo
Transmitindo a ti
A paixão tomada
Ao olhar das nuvens
Vendo a luz que brilha
Eu sou como um pássaro
Com asas de um rei
É por ser um homem
Que a minha vida escolho
E faço do vento
Alguém que amei
Esse som que ouço
Proveniente de sonhos
Visita estrelas
Que um dia terei
Um amigo dá saudade
O amor nos dá paixão
Vivo a noite como sonhos
De uma eterna escuridão
É a calma de um sonho
Que a mim escureceu
E é o terror do dia-a-dia
Que levou o amigo meu
Falo em Deus como poeta
Esquecendo que sou eu
Religião pra mim só é
Um motivo pra ter “meu”
Linda asa da gaivota
Merecido lugar santo
Que a mim inspira assim
Por sonhar em todo canto
Vôo discreto, sem fronteiras
É a luz do lampião
Não escolhe, pois nada pode
Do amor, faz a paixão
Sensação tão doce
Delicada e alva
Só me faz pensar
Por que a vida acaba...
Um fogo no escuro
É o prazer de um sonho
Da esperada vida
Com a eterna amada
Já o calor de tal sonho
Vem da chama da vida
Feita da lenha mais pura
Fora ninho de um pássaro
É na calada da noite
Que eu vivo a vida
Prazerosa e calma
Já por mim sonhada
Quando fores ao Céu
Se fores
Diga ao mau sol
Que é a lua quem amo
O sereno da noite
É o anjo do bem
Nos trazendo a vontade
Da vida celeste
Sob as barbas de Deus
Eu me sinto seguro
Porque encontro na noite
A tal trégua da guerra
Quando a noite acaba
E o prazer se vai
Há o eu que dorme
Num contínuo sonhar
E durante o dia
Enquanto eu durmo
Sonho com a noite
Que logo volta
Eis aqui minha vida
Carrossel de sonhos
Esperando no mais
A eterna paz...
Vicente Zancan Frantz - 2001.[/align]
Quando o sol se põe
E começa a noite
Como um velho peão
Eu me sinto eu
Pois o escuro é a luz
Que eu sigo sempre
E desperta ainda
O amor do eu
Essa paz sentida
Solidão que amo
Transmitindo a ti
A paixão tomada
Ao olhar das nuvens
Vendo a luz que brilha
Eu sou como um pássaro
Com asas de um rei
É por ser um homem
Que a minha vida escolho
E faço do vento
Alguém que amei
Esse som que ouço
Proveniente de sonhos
Visita estrelas
Que um dia terei
Um amigo dá saudade
O amor nos dá paixão
Vivo a noite como sonhos
De uma eterna escuridão
É a calma de um sonho
Que a mim escureceu
E é o terror do dia-a-dia
Que levou o amigo meu
Falo em Deus como poeta
Esquecendo que sou eu
Religião pra mim só é
Um motivo pra ter “meu”
Linda asa da gaivota
Merecido lugar santo
Que a mim inspira assim
Por sonhar em todo canto
Vôo discreto, sem fronteiras
É a luz do lampião
Não escolhe, pois nada pode
Do amor, faz a paixão
Sensação tão doce
Delicada e alva
Só me faz pensar
Por que a vida acaba...
Um fogo no escuro
É o prazer de um sonho
Da esperada vida
Com a eterna amada
Já o calor de tal sonho
Vem da chama da vida
Feita da lenha mais pura
Fora ninho de um pássaro
É na calada da noite
Que eu vivo a vida
Prazerosa e calma
Já por mim sonhada
Quando fores ao Céu
Se fores
Diga ao mau sol
Que é a lua quem amo
O sereno da noite
É o anjo do bem
Nos trazendo a vontade
Da vida celeste
Sob as barbas de Deus
Eu me sinto seguro
Porque encontro na noite
A tal trégua da guerra
Quando a noite acaba
E o prazer se vai
Há o eu que dorme
Num contínuo sonhar
E durante o dia
Enquanto eu durmo
Sonho com a noite
Que logo volta
Eis aqui minha vida
Carrossel de sonhos
Esperando no mais
A eterna paz...
Vicente Zancan Frantz - 2001.[/align]