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Teoria do Voto Lúcido.

Enviado: 05 Jun 2012, 19:38
por Mochileiro
[align=center]Teoria do Voto Lúcido[/align]

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[tab=30]A transformação social que os eleitores desejam realizar é condicionada à lucidez do voto de todos e cada um de nós. Políticos que não correspondem à expectativa dos seus eleitores são resultado de fatores como a falta de identidade entre os projetos de interesse do eleitor e o candidato por ele escolhido.

[tab=30]Voto é o exercício do direito ao sufrágio. É a clareza de um cidadão, a vez de cada eleitor, a oportunidade que cada um tem de decidir o próprio futuro, não permitindo que outros o decidam com base em interesses diversos. Votar é a escolha e a realização dos projetos cuja execução se deseja.

[tab=30]Desse modo, numa democracia não é apropriado votar simplesmente num candidato “bom” ou “ruim”, pois eles são seres humanos iguais aos eleitores, bons e ruins. Urge ir muito além disso, já que a qualidade dos projetos de cada partido, coligação ou candidato depende do interesse de quem os elege. Isto é: tudo pode ser bom ou ruim, dependendo do interesse de cada eleitor!

[tab=30]Candidatos bons ou ruins dependem de o eleitor querer Estado mínimo ou atuante; privatização ou estatização; concentração ou distribuição da renda; mais ou menos vagas em escolas, universidades e institutos técnicos públicos; melhoria no SUS ou que cada um contrate plano particular de saúde; controle da inflação ou economia instável; taxa de juros elevada ou crescimento econômico; aumento ou estagnação do salário mínimo; mais ou menos financiamentos; maior ou menor atuação da polícia; mais assistencialismo e políticas afirmativas ou o fim delas; ferrovias ou rodovias; aposentadoria pública igual ou diversa da privada; voto obrigatório ou facultativo, aberto ou secreto; continuidade ou proibição da reeleição; vereadores, deputados e senadores remunerados ou não; transparência ampla ou restrita dos gastos públicos; funcionários públicos concursados ou nomeados em confiança do eleito; tabela proporcional e criteriosa pra quem recebe dinheiro público ou liberdade para que cada classe reivindique apenas aumento próprio; entre tantas outras coisas importantes, cuja reflexão é necessária para cada eleitor não dar um cheque em branco a um político de prática desconhecida e mero discurso empolgante.

[tab=30]Por isso a lucidez adulta e cidadã ao votar não combina com o voto em branco (que significa deixar outros decidirem pelo votante), como ocorre com as crianças, que deixam seus pais decidirem por elas. Essa clareza ao votar também é a razão pela qual não se deve defender emocionalmente um partido ou um candidato como se faz com um time de futebol. Afinal, o eleitor está diante do momento de escolher racionalmente as propostas concretas que mais abrangem os seus próprios interesses e necessidades. Não se trata de algo emocional. É preciso pensar e analisar bastante as diferenças reais e históricas, que são grandes e ficam escondidas pelos discursos e pelas notícias interesseiras e tendenciosas da imprensa que se apresenta como imparcial.

[tab=30]Além disso, não se deve votar em vizinho, parente, amigo, chefe, celebridade, desconhecido, pessoa bondosa etc. E o ponto mais importante: não se deve escolher o candidato segundo os discursos dele (vazios, parciais, distorcidos), mas sim através dos números, histórico e projetos concretos defendidos, critério mais claro, seguro, justo e objetivo para eleger um representante que vai fazer de verdade o que o representado dele espera.

[tab=30]Perceba-se que todos os concorrentes defendem saúde, educação, segurança, habitação e demais pontos que soam bem aos ouvidos dos eleitores. Assim é preciso identificar objetivamente no que um candidato se diferencia dos demais. Ver o que de fato já fez o cidadão que concorre e não o que fala o candidato. Porque os discursos iludem e, diferentemente, os atos e dados concretos de cada pretendente à vaga de representante do eleitor podem ser interpretados de forma livre e soberana por qualquer votante.

[tab=30]Pelas breves razões expostas, ousamos propor a Teoria do Voto Lúcido: primeiro o eleitor deve identificar quais são os projetos concretos e objetivos que deseja, a exemplo dos acima expostos. Somente depois, cuidadosamente, com base em números, histórico de vida e de votação como representante, compromissos específicos assinados, sem considerar discursos, é que então cada votante deve encontrar qual é o candidato que tornará reais esses projetos previamente escolhidos.

[tab=30]A felicidade das pessoas, o desenvolvimento do País e o do Planeta dependem de evolução cultural, como a do voto lúcido. Essa é a forma mais objetiva, segura e eficaz de eleger um candidato que defenda os reais interesses dos seus eleitores, bem como de garantir que o interesse da maioria de fato prevaleça. Dentro do atual sistema eleitoral, é a única forma de o eleitor poder controlar o andamento da construção da sociedade que deseja.

[tab=30]A forma que historicamente usamos para escolher os nossos candidatos está errada, fazendo com que os eleitos sejam as pessoas erradas e por isso determinando que os projetos por nós desejados acabem nunca se realizando. Muitos de nós ainda nem decidiram os projetos específicos que querem e mesmo assim já estão votando em candidatos! Desse jeito, em vez de se construir o mundo tão desejado, acaba-se vivendo decepções e reclamações... Não é verdade? Então, pare, pense e, se achar boa ideia, aceite a sugestão de seguir essa Teoria do Voto Lúcido.

Vicente Zancan Frantz - 2014.
Cidadão, eleitor, advogado.
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Vereadores em excesso!

Enviado: 26 Jun 2012, 10:46
por Mochileiro
[align=center]Vereadores em excesso. Veja esta campanha: http://www.pelapaz.com/forum/post201.ht ... dores#p201[/align]